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sábado, janeiro 07, 2006

Sigo meu rumo dois zero zero meia

Voltei de viajem. E voltei diferente. Voltei com saudade.
Voltei com ilusões de mais, talvez. Mas seja o que Deus quiser. Porque eu já não sei o que quero. Não sei o que espero se o que quero nem sempre é o que espero ver. "Pretinha, faço tudo pelo nosso amor, faço tudo pelo nosso bem, meu bem." São Jorge que anuncie minha sentença. Largo na mão do cosmos pra tentar viver na intuição... Bergson... porque controle das coisas racionais e lógicas parece ser ilógico pra mim.

Sabe tudo aquilo que combinamos? Que vá tudo à merda!

Ano novo e muita merda! Com cartão no topo do limite. Com o limite fora dos dez dias sem juros. E as juras, ah as juras, de amor longe de estarem por perto.

Voltar pra PUC em crise!

Por favor Brasil, seja hexa!

Porque o diabo, o capeta, o sem moral e sem vergonha daquele vendedor de colchões vai conseguir fazer de um inocente um ser ainda mais fudido frente aos cofres publicos... deixa pra lá, só quem sabe da história é que entende.

Voltei de viajem. Voltei diferente. Quero ter um cuidado pra isso não virar diário. No desespero é que vejo o quanto ainda falta pra eu ser artista. Escrevo tanta merda, falo tanta merda, componho tanta merda... e tanta merda! Merda, pelo menos é sorte no teatro. Quem sabe não seja um ano de merda nesses palcos, ruas, qualquer espaço, já que se faz em qualquer um hoje em dia?

Desejo a mim mesmo um ano amoral. Quem quiser-me que me queira. Jogo aos cosmos e que São Jorge me proteja.

Fico com
Nietzsche
Bergson
e Sade

Guimarães me acompanhe
Mario de Andrade vem chuva vai sol vem sol vai chuva está sempre grudado em meus calcanhares
Leminski tenho agora em meus espaços
e na cabeça Lenine canta enquanto encanto pelo ares

Sigo meu rumo dois zero zero meia

e os corpos de outrora se diluirão em temas de agora

Arre São Jorge que a viagem começa! O boi já sai encabeçado tirando vanguardeiros da frente. Corre mundo porque eu vôo enquanto tento ser poeta.

Sigo meu rumo dois zero zero meia. Quem quiser-me que me queira
Arre São Jorge! O boi tá encabeçado!
Corre mundo porque eu vou voando nas rédias de um cometa.

Meu convite tá feito. Os fatos, queimaram no crematório, consumados.

Um comentário:

Anônimo disse...

Aqui de cabeça quente, mas não é quente de calor de dentro.. É só calor de fora... de dentro tá td fresquinho, gostoso, td pronto pra novas idéias que virão.
Momentos especiais tô vivendo e lembrando mto de vc.
Qq dia viremos juntos.
Bjos com saudades.

Neiguinho.