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quarta-feira, novembro 21, 2007

Corpo Feriado
















Algumas tantas toneladas de areia deixadas para trás
Fofas
Duras
Finas
Com conchas
Alguns muitos litros de água salgada
Do mar
Do rio - vermelho iodo, salobra gelada vinda do mangue
Do céu, um sol violeta
Ultravessado na pele
No fim do dia o pouso alegre em cama esquentada em horas
Tragávamos o corpo, um ao outro.
Depois, acabava em sono,
Acordar cedo e recomeçar de novo.
Há o mesmo sol esperando lá fora
E o mesmo ímpeto cá dentro.
Foram estes alguns dias de todo tempo
Do mundo.
Sinto que amei, ali, me achei
Em ti.

domingo, novembro 04, 2007

Em vista de
Bom
Por observar que
Bem
Veja bem
Por enquanto é
Quem sabe
Olhe
Pois então
Assim
Isso

Não dá
Quiçá
Sendo assim
Isso
Não dá

Talvez melhor que fique
Talvez
Se
E se
Não, e se
Calma
Vou recomeçar
Parágrafo, dois dedos
E um gole
Vírgula
Vou partir com vírgula
O sujeito fugiu
O verbo fingiu estar
Melancolia
Pré-di-cá
Do
De lá
Sí, Dó ré mi
Faça a luz e a chame de dia
Faça a hora do café e a chame de tarde
A noite é o nome do que é há de mais íntimo
Se dorme, se sonha...
Estrelas cadentes polvilham minha face e nasce
A poesia
Bem
Assim
Fim.

sábado, novembro 03, 2007