Por essas e outras que digo que gato miou, cachorro latiu e o homem faliu a rica esperança de Deus em seu projeto de mundo perfeito.
Sobre isso digo pouco, porque o que falo é o pouco que foge entalado do saturado ego frouxo de gente nova no pedaço.
Pouco se fala, nada pouco se pensa, muito se transforma e comprime o que cria o artista. E deprime o que cria a criatura pois é sublime aquilo que desfragmenta. Aquilo que aparenta é falsa menta e o sabor é falsa fruta. O mundo perfeito é falso mundo, o corpo falso do homem sem limites. O corpo platônico, o corpo de Jesus de Nazaré, puro e hipócrita por quem o descreve. A gente tenta ser gente e esquece que bixo também somos. Esquece de latir mas lembra em avançar sobre a ordem sem lugar num espaço a sumir.
Os colibris cantam enquanto o canto fica rouco da euforia enérgica dos homens.
Das mudanças do corpo cabem as circunstâncias da vida. Cresço e, ao que amadureço, me escancaro. Aqui há minha porta aberta, onde parte o prolongamento de meus braços e pernas além do meu ego de ator e força circense. Partem minhas palavras em corpo, em carta, em viva poesia, mesmo se em prosa vier a narrativa. Sei que espiam e não deixam pistas, mas, se puderem, comentem... e deixem um pouco da sua carne poética em minha cerne criativa. Experimentem...