Vou fazer um pedido a sua estrela cadente
Pedir que...
Pedido não se conta
Senão não
Acontece
Acontece
Acontece
Pronto,
Pedi três vezes a mesma coisa
Que é pra ver a certeza de que
Se tem o que se merece.
Das mudanças do corpo cabem as circunstâncias da vida. Cresço e, ao que amadureço, me escancaro. Aqui há minha porta aberta, onde parte o prolongamento de meus braços e pernas além do meu ego de ator e força circense. Partem minhas palavras em corpo, em carta, em viva poesia, mesmo se em prosa vier a narrativa. Sei que espiam e não deixam pistas, mas, se puderem, comentem... e deixem um pouco da sua carne poética em minha cerne criativa. Experimentem...
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sábado, setembro 29, 2007
As coisas
O que são coisas?
Poderiam acabar em suspenso.
Um tempo sem ir nem vir
Só um ar
Um suspiro eterno
Um susto sobressalto e parava o tempo
Ninguém mais não sabe o que virá
Nem ninguém mais não sabe o que passou
Só aquele eterno presente
De descanso pro mundo.
Mas e se
Antes disso
Escolhessemos da Terra mais um giro
Mais um dia
Antes do presente eterno
O que pediria à vida?
Um colar de pérolas
Um colar de lábios
Uma reza
Um sono tranquilo
A volta de uma saudade
Um pára-quedas e um salto?
E, enquanto fosse parando o globo,
Do ultimo segundo ao pra sempre
Onde estaria eternamente?
Não há tempo para não-sei
Pisque
E ficará de olhos vendados.
O que são coisas?
Poderiam acabar em suspenso.
Um tempo sem ir nem vir
Só um ar
Um suspiro eterno
Um susto sobressalto e parava o tempo
Ninguém mais não sabe o que virá
Nem ninguém mais não sabe o que passou
Só aquele eterno presente
De descanso pro mundo.
Mas e se
Antes disso
Escolhessemos da Terra mais um giro
Mais um dia
Antes do presente eterno
O que pediria à vida?
Um colar de pérolas
Um colar de lábios
Uma reza
Um sono tranquilo
A volta de uma saudade
Um pára-quedas e um salto?
E, enquanto fosse parando o globo,
Do ultimo segundo ao pra sempre
Onde estaria eternamente?
Não há tempo para não-sei
Pisque
E ficará de olhos vendados.
sexta-feira, setembro 28, 2007
Depois de Hoje
Não sei mais o que me atinge
Se pedra, flecha, ou um suave vapor.
Da bailarina, foi-se o giro, o vento tonteante.
Minhas mãos de boneco largariam o trapézio pro penhasco
Se dela viesse o afirmativo sim do olhar.
E mais um giro me aproxima
E mais um salto me larga,
No piscar de olhos volto eu marionete,
E mais um giro me aproxima
E mais um salto me larga,
No dobrar de ossos de madeira volto eu
Nos fios e dedos do Mago
Destino o qual, não quero, parece, me controla.
Um beijo da bailarina,
Cego amor,
Um salto pra ignorância.
Largo o trapézio e caio no mundo
Penhasco a baixo tenho alguns milésimos de segundo pra pensar
O que eu quero-ia da vida.
Se pedra, flecha, ou um suave vapor.
Da bailarina, foi-se o giro, o vento tonteante.
Minhas mãos de boneco largariam o trapézio pro penhasco
Se dela viesse o afirmativo sim do olhar.
E mais um giro me aproxima
E mais um salto me larga,
No piscar de olhos volto eu marionete,
E mais um giro me aproxima
E mais um salto me larga,
No dobrar de ossos de madeira volto eu
Nos fios e dedos do Mago
Destino o qual, não quero, parece, me controla.
Um beijo da bailarina,
Cego amor,
Um salto pra ignorância.
Largo o trapézio e caio no mundo
Penhasco a baixo tenho alguns milésimos de segundo pra pensar
O que eu quero-ia da vida.
segunda-feira, setembro 24, 2007
quarta-feira, setembro 19, 2007
Transeunte
Viajante de ônibus e de trem
Sou mais que um turista da periferia
Não sou apenas mais um turista da periferia
Me reconheço nas paisagens Guaianases vistas de dentro
Curuçá
Tantos índios.
Zona-leste imensa
Intencionalmente
Intensa
No bafo do sol a arte arde em outras terras.
Por essas ruas que me perdem,
Pedem,
O fôlego,
Uma chance:
Olhar mais longe essa metrópole com horta e carro-de-boi.
Verso nessas favelas de onde o metrô não parte e nem chega.
Passa prata longe cortando,
Esbanjando ares de velocidade.
Trilhos em mármore rosa, estações palácios de nobre concreto
Passa rápido com medo do tempo
Metido a semi-Deus do acesso.
Viajante de ônibus e de trem
Sou mais que um turista da periferia
Não sou apenas mais um turista da periferia
Me reconheço nas paisagens Guaianases vistas de dentro
Curuçá
Tantos índios.
Zona-leste imensa
Intencionalmente
Intensa
No bafo do sol a arte arde em outras terras.
Por essas ruas que me perdem,
Pedem,
O fôlego,
Uma chance:
Olhar mais longe essa metrópole com horta e carro-de-boi.
Verso nessas favelas de onde o metrô não parte e nem chega.
Passa prata longe cortando,
Esbanjando ares de velocidade.
Trilhos em mármore rosa, estações palácios de nobre concreto
Passa rápido com medo do tempo
Metido a semi-Deus do acesso.
terça-feira, setembro 18, 2007
Poesia Vegetariana
Chuchú!
Chuchú!
Chuchú chuchú chuchú!
Oh Chuchú dos meus suspiros
Dos ais soltados ao ver
Em formatos de mamão
Um verde-claro
Antemão
Cada chuchú traz ao poeta
o que melhor quiser.
Metáfora, minha, melhor não há
De que, melhor, chuchú de trepadeira
É aquele que começa em broto indefeso,
Desponta folha do avesso,
Ao fim, para, me acaba enroscado
Em suas tramas leoninas de agosto
E ainda dizem qe chuchú não tem gosto.
Chuchú!
Chuchú!
Chuchú chuchú chuchú!
Oh Chuchú dos meus suspiros
Dos ais soltados ao ver
Em formatos de mamão
Um verde-claro
Antemão
Cada chuchú traz ao poeta
o que melhor quiser.
Metáfora, minha, melhor não há
De que, melhor, chuchú de trepadeira
É aquele que começa em broto indefeso,
Desponta folha do avesso,
Ao fim, para, me acaba enroscado
Em suas tramas leoninas de agosto
E ainda dizem qe chuchú não tem gosto.
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