Das mudanças do corpo cabem as circunstâncias da vida. Cresço e, ao que amadureço, me escancaro. Aqui há minha porta aberta, onde parte o prolongamento de meus braços e pernas além do meu ego de ator e força circense. Partem minhas palavras em corpo, em carta, em viva poesia, mesmo se em prosa vier a narrativa. Sei que espiam e não deixam pistas, mas, se puderem, comentem... e deixem um pouco da sua carne poética em minha cerne criativa. Experimentem...
Pesquisar este blog
quinta-feira, dezembro 12, 2013
Cosmogonia
Ah se fosse essa estrada que nunca alcanço um rabo de sereia com suas curvas escamosas esverdeadas salgadas pelo mar infinito como a estrada que nunca alcanço grandes curvas grandes lisas e grandes novamente com saliências e bifurcações labirínticas que nunca alcanço atravessasse a superfície do ventre e pudera eu entrar mas não posso caminho sem volta e fico dando voltas nesse rabo imenso rabo de sereia estrada que nunca alcanço para me perder e me achar nos seios do lado humano do mundo.
Assinar:
Postagens (Atom)