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terça-feira, julho 29, 2008

Sem(sen)tido

Sabores
São as vezes odores. Me confundo nos sentidos... assim como vezes olho pra escutar e enxergo ondas sonoras. Sem novidades à física...

Simples é o tato. É o toque que desvenda o meio
Dos inícios e fins duvidosos. E há de ter recheio essa vida besta.
Se não sabe ainda pra que veio, dê um abraço demorado e espera reverberar...
Só depois do laço é que vem os cheiros... bufares íntimos. Daí pros gostos,
Olhos outros e mais temperos
Bastam mais abraços longos... e, ah! se demorar demais, é quase entregar a alma pra diabo alheio.

Da carne ao pensamento só há diferença de gênero.

Acordo roçando no lençol e descubro um desconforto. Um frio que sobe das canelas pra cima e um quente que só habita meus pés; da pele ao sonho, há de se fazer sonho com pele e pêlos sintonizados em sonâmbula estrada.
O caminho da cidade espera meus pés no dia seguinte e meus olhos esperam saudade...
Me descubro por inteiro que é pra perceber qual a temperatura da imensidão.

Uma camiseta basta. Mochila nas costas, pro trem! Fone de ouvido com RadioHead sem deprimidas razões; tenho a energia do dia. Trabalho pro pão, trabalho... vezes o sabor do pão é o cheiro, mas antes quero a massa, amassa, massagem...