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quinta-feira, agosto 23, 2007

Não vai comer Leandro?
Vou mãe!
...Assim que o projeto estiver pronto
E o trabalho finalizado
A cabeça intranquila.

Por outro lado
Sem vida corrida:
Apatia.
Nasci assim acelerado!

Alguém que me acalme
Me baixe o velocímetro
E Me leve pra... Amapá.
Nadar no rio e caçar piranha:
Ao menos um pouco de aventura,
Façanha.

Arranha-me, aranha
Arranha.

sexta-feira, agosto 17, 2007

No olho, olho e mais olho e mais olho e mais um...
O
Olho no olho
Olho
Outro olho
A boca se meche e chama atenção
Fico no lábio
No queixo de covinhas
Os dentes dançam uma música frenética,
Na boca dá beijo.
No olho, olhar.
Teia de cilhos competem a rima.
Olhofilia, se é que existe.
A clorofila que buscam minhas retinas.
Ainda assim o molhe molhado dos lábios
Atraem minha sede de movimento.
Dos olhares que me saem ao mundo
Buscando o momento
De quando a boca, a sua, fará em mim a dádiva
Saliva
Momento em que os olhos ficam em pálpebras repousados
Viram-se para dentro
E vibram ao todo do corpo.
Em síntese
Olho
No olho, olho e mais olho e mais olho e mais um...
O
Olho no olho
Olho
Pra ver a carne do avesso.
Sirvo?
Sim Sir,
ir-vos...
Faltas-me meu amor

Performance
Perfume
Fragance
Amanse
a forma
Per fora
For man
To you
To me
To be
Be cool

Tu me manque mon'amour

domingo, agosto 12, 2007

Corpo Assim: em arena

Jorge partindo de Capadócia
Capa dócio seu martírio
Esquece que pra significar-se São, precisa de cristo.
Jorge se descobre Jorge
Ele, assim, ele
Tribuno militar,
Cavalheiro romano,
Guerreiro das areias vastas.
Jorge na mata não mata
Precisa do bege areial manchado de sangue:
Rubro rumo de sua sede.
Jorge matou dragão na areia.
Nos circulares,
Espiralado destino,
Alcança portais de luta,
Maré baixa:
Bancos de mulheres de atenas,
Morenas sereias.
Há o que há de melhor
Numa só, encantadora de serpentes,
Me cerca em amores e preciso de mim cuspir fogo
Soltar pelas ventanias do corpo
Arder de modo todo, completo,
A primordial fonte voraz, vigorosa:
Espada na mão rasgando carne úmida
Um, ida... e vinda
Apenas delicadezas, toques de pena...
Jorge então
Vira dragão na arena.

quarta-feira, agosto 08, 2007

De que me acerta esperar se dá espera contar só os tempos perdidos? Desgarrei varrido nesse vento sul. Na friagem polar me solto dos galhos pra ver se a tempestade me leva algum litoral quentinho embrulhado pra presente. Com um cartão animado embalado em Bossa-Nova e, nova, endossa a alegria de maré tranquila. A lua que se aproxima vagarosamente. E do vento só a brisa no ouvido. Um bafo quente na nuca e uma vontade "nunca" de sair daquela areia massagista. E a quem me permita ser eu... resolvo fica alí a esmo, nu...nuuuuuma praia semi-deserta, pensando no que me diz direito: o errado não é só o que parace avesso, tão pouco o é, é só o que de acerto comum não é feito. O estranho do "é" é o que define o contrário "não é"... mas assim... ah... assim, quem sabe o que vem a ser, sou eu mesmo... seguro da minha aprendiz sabedoria.