Das mudanças do corpo cabem as circunstâncias da vida. Cresço e, ao que amadureço, me escancaro. Aqui há minha porta aberta, onde parte o prolongamento de meus braços e pernas além do meu ego de ator e força circense. Partem minhas palavras em corpo, em carta, em viva poesia, mesmo se em prosa vier a narrativa. Sei que espiam e não deixam pistas, mas, se puderem, comentem... e deixem um pouco da sua carne poética em minha cerne criativa. Experimentem...
Pesquisar este blog
sexta-feira, março 02, 2007
Pra fora
O ator e o acrobata são da mesma espécie de extraterrenos. O ator voa nas imagens do palco e o acrobata voa com as pernas pra perto da lona, pra longe do picadeiro. Pro ar vão ambos. Pra terra se afastam pra mais nela estar, na platéia. O ator, o acrobata e o ar são as pontes básicas da minha arte coletiva, de músculos firmes e imaginação de criança, um ar leve que iça da lona pra dentro do corpo de quem está no lugar-de-onde-se-vê theatrum. Di circolo... então vai e voa pra fora do planeta.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário