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segunda-feira, abril 30, 2007

O tao do valor de mercado. Corpo em baixa

Idolatrar a virtude do valor
Que se dane
O melhor são as contradições
Zen noções

Partindo do aperto
Reparo e pergunto
Qual o valor da virtude?

Partindo do largo me refiro
Processo de mesma atitude
Não conter o desejo?
Rabicho do que não reparo
Me ensinam quando nasço e aceito pro vasto da sorte

Mina,
Mina água dessa pedra e leite dessa santa de tetas grandes
Madona mia: miau
Gata selvagem de sete eternas vidas
Mina sede dessa garganta e mina berro dessa vagina
Ó pátria amanda minhas esquemias carnais
Corpo, porco, alguma dessas escatologias
Sei que te encomoda esse quê sadista
Libertina paradoxia.
O melhor são as contradições

Salamandra só malandra
Chega, pega, amaça e tal
E o tao, não conta?
Conta até o que deserta
Acerta?
Mina,
Talvez não vire, e aí como fica essa desinência social?

Fica no ar
Ou fica no ir?
Posso não esperar e decidir partir.
Aí como fica essa desinência de verba social?

Se tiver grana e tiver boa cama
Se tiver saco sentado em carro importado
Se tiver toda semana um dia de motel
Te cantar em well num inglês
Salamandro, só malandro pra saber ganhar no léro-léro
Papo de sapo brejeiro te fazendo pastar e afundar a canela na lama
Sem querer tirar o pé do fresco.

E que fresquinho, não?
Um vaidoso
Manhoso
Gostoso?
Aí como fica essa relação de ego metrosexual?

Esse papo já tá qualquer coisa e você já tá pra lá de Carapicuíba

Por isso repergunto pro eco:
Qual a virtude do valor?
É diferente do valor da virtude.
Qual o calor que procura?
Qual a moral? Carnal, transcendental?
Já se perguntou isso hoje?
E o que é que fica?
As memórias e as saudades...
É pouca maravilha
Tem que ficar mais

Mas
Sabe do que mais? Chega de preocupações em exageros
Viver nesses temperos é que é se descobrir no turbilhão
Que achamos se chamar paz.

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