Das mudanças do corpo cabem as circunstâncias da vida. Cresço e, ao que amadureço, me escancaro. Aqui há minha porta aberta, onde parte o prolongamento de meus braços e pernas além do meu ego de ator e força circense. Partem minhas palavras em corpo, em carta, em viva poesia, mesmo se em prosa vier a narrativa. Sei que espiam e não deixam pistas, mas, se puderem, comentem... e deixem um pouco da sua carne poética em minha cerne criativa. Experimentem...
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terça-feira, abril 01, 2014
Eu Sozinho e Um Mundo Vazio ao Meu Redor
Atenção senhoras e senhores!! O show vai começar! Eu sozinho e um mundo vazio ao meu redor! Estamos sós! Estamos sós! A geração da solidão, a geração in-geração, implodindo por dentro o que há de humano. Sim! É a evolução! Upgrade humanóides e estamos tão felizes! Rapazes, garotas, virgens, putas, go-go-boys, vejam, vejam, é o zepelim se aproximando no céu! Padres, freiras, presidente da república, veja, veja, é o zepelim descendo ao chão! Vão! Vão!Upload! O que há de melhor na humanidade cabe nele, cabe sim! Estou tão feliz! Vão, vão, não demorem, sigam crianças, aqui não há mais pureza, não há mais beleza, vão! Eu sozinho e um mundo vazio ao meu redor. Já estamos sós, já estamos sós, só nós e cada nó de si, em cada nó. Nós já estamos sós em cada nós. Embarque no zepelim, vá, vá, vá até você Geni, vá, vá, vão, vão, me deixem aqui com meu acordeão! Estamos tão felizes! Rá! Que bela arca, que bela barca, que beleeeza, que beleeeza, que beleza, que belez, que bele, que be, que...
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