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segunda-feira, abril 28, 2014

da série A Moderna Ditadura do Amor Pós-Moderno ou Por Onde Anda Pinochet Que Não Veio Dizer Que Me Ama

#4

Amo do meu jeito. Porque sei que há muitos modos de amar. Amor é substantivo, ou seja, um jeito de se fazer substância, substanciar-se. Porque há muitos modos de fluir. Os fluidos são substâncias do amor... e do amar. Há mar e há terra, entre os dois o navegar. Uma aventura piegas, meio Camões, meio Wando. Meio música que gruda, feito maresia, ostra na pedra, areia e espuma. Mas não me apego não. Sou Sagitário com Sagitário, difícil ficar ali olhando o mar de frente numa mesma ilha... quanto aos corpos, se pego, pego mesmo. Aperto por horas pelo prazer de apertar. Amar dá um aperto. Porquê há muitos modos de amar... são tantos os amores possíveis. São tantos, são tantas, que acabo amando do meu jeito na certeza que serão sempre belos os encontros amáveis, porque são plurais e diversos os amores, amares. Amaros.  

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