Amo do meu jeito. Porque sei que há muitos modos de amar. Amor é substantivo, ou seja, um jeito de se fazer substância, substanciar-se. Porque há muitos modos de fluir. Os fluidos são substâncias do amor... e do amar. Há mar e há terra, entre os dois o navegar. Uma aventura piegas, meio Camões, meio Wando. Meio música que gruda, feito maresia, ostra na pedra, areia e espuma. Mas não me apego não. Sou Sagitário com Sagitário, difícil ficar ali olhando o mar de frente numa mesma ilha... quanto aos corpos, se pego, pego mesmo. Aperto por horas pelo prazer de apertar. Amar dá um aperto. Porquê há muitos modos de amar... são tantos os amores possíveis. São tantos, são tantas, que acabo amando do meu jeito na certeza que serão sempre belos os encontros amáveis, porque são plurais e diversos os amores, amares. Amaros.
Das mudanças do corpo cabem as circunstâncias da vida. Cresço e, ao que amadureço, me escancaro. Aqui há minha porta aberta, onde parte o prolongamento de meus braços e pernas além do meu ego de ator e força circense. Partem minhas palavras em corpo, em carta, em viva poesia, mesmo se em prosa vier a narrativa. Sei que espiam e não deixam pistas, mas, se puderem, comentem... e deixem um pouco da sua carne poética em minha cerne criativa. Experimentem...
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