Pesquisar este blog

quarta-feira, janeiro 16, 2008

estético Corpo ético

No meu texto, em
plural
, aural, neural-físico, entorpe e sente o início de outra necessidade
singular
No meio do meu texto, pouco
namoro entre as palavras
o amor também enrouquece a fala
Agora muda tudo
Claro, fica claro, e a composição falará um pouco mais sobre a natureza, a estética e a ética sob a copa de árvores e seivas de bares.
Minha vida aqui, só
Sem personificações ou referências
Há coisas mais importantes do que as adolescências pueris de um qualquer escritor de páginas binárias de um sistema intermundial.
Quem disse que quero falar pro mundo?
Falarei pra sorte
pro tempo, pro peito
O mundo é estar somente.

Detalhes, falarei de detalhes
Ignorantes
Mas que em minhas mãos se farão belos
Estéticamente éticos
Éticamente estéticos
Neuróticos enquanto sílabas ácidas
Esquizofrênicos enquanto imagens plácidas.
Esse sonho que nunca chega e fica paralizada outra realidade
Menos direta, mais cheia de charme.

Não quero desse espaço confidência,
Fique aqui com meu olhar-te como olham os olhos da frase: sujeito e predicado
Que não se saia então ninguém, por bem,
prejudicado

Nenhum comentário: