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quinta-feira, janeiro 03, 2008

Corparto

Criar assim é parir um filho, solitário, nas virtudes e virtualidades que me enchem a cara de luz, da tela, do quarto, da janela. Me enche essa lua lá fora com chuva. Meu fusca na garagem e minha moça na rua. Me ofusca uma solidão assim internética. Voltei da praia, voltei de férias. Depois de um tempo largo, a vida continua nessa cidade veloz, tão, tão, tão menos rápida quanto a minha voltade de partir pra qualquer buraco de mato novamente. Parto, corpo, corparto, parindo e fugindo. Crio em mim essa semelhança imagem sombra que vem com o sol nascendo e vai no poente, permance só se há luz ambiente. Na escuridão me anulo sombra e permaneço só calor. Há nesses momentos quem me beije. Ar-dor.

Um comentário:

Poeta Eterno disse...

FORTE O .QUE ESCREVE... DIriA Q.UE VC É um pouco como o mAR... CHEIO DE COISAs q.ue A GENTE DESCONHECE... VC É UM furaCAo de sentimentos...