Das mudanças do corpo cabem as circunstâncias da vida. Cresço e, ao que amadureço, me escancaro. Aqui há minha porta aberta, onde parte o prolongamento de meus braços e pernas além do meu ego de ator e força circense. Partem minhas palavras em corpo, em carta, em viva poesia, mesmo se em prosa vier a narrativa. Sei que espiam e não deixam pistas, mas, se puderem, comentem... e deixem um pouco da sua carne poética em minha cerne criativa. Experimentem...
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quarta-feira, junho 26, 2013
Corpo Perdido
Sou todo energia... já dizia o poeta da física. Atravesso-te em feixes de elétrons e depois me perco. E depois me acho. E depois me perco, depois me acho. Depois me perco e me acho. Sou todo signo... já dizia o poeta semiótico. Atravesso-te em significados e me perco. E depois me acho. E depois me perco, depois me acho. Depois me perco e me acho. Sou todo político... já dizia o poeta comunista. Atravesso-te em ideologias e depois me perco. E depois me acho. E depois me perco, depois me acho. Depois me perco e me acho. Eu sou o samba... já dizia o poeta da Portela. Atravesso-te em notas de cachaça e depois me perco. E depois me acho. E depois me perco, depois me acho. Depois me perco e me acho. Sou todo nada... já dizia o poeta da filosofia e depois me perco. Depois me perco e... só me perco. Só me perco...
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