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quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Sô Nô

Sô No sense

Sô Circense

Mas não sou herói

Não me destrói porque dói

Faça o censo

Quem não diz da altura que despenca,

O arremesso,

Quem não meça o verbo que dispara... Porra!

Viva em cada tempo

Na literatura o sadomasoquismo fez suas vestes

Há quem não confesse

Chicoteia a merda no ventilador e arremessa o cavalo pra fazer vento

Sô No sense

Sô Circense

Mas não sou herói

Não me destrói porque dói

Abafa o caso

Senão pega mal pra cacete

Dizer que anda rolando porrete pra todo lado

E ao lado

Toda vida se diz perfeita até abrir a geladeira

E achar o que está fedendo

A borra do café me disse que seria assim mesmo

Tudo superaquecendo e o mundo declinando, que tudo mina

Mas isso é desculpa de precoce

Que não sente que tudo acaba só quando termina

Sô No sense

Sô Circense

Mas não sou herói

Não me destrói porque dói

Cantar de galo

Acordar desafinado

Despertador João Gilberto pra mostrar um dia incerto

Será que vale a pena?

Há mais muito do que tudo que a gente imagina

Macunaíma,

Quem diria que existiria?

Agora o anti-herói será você, improvisa...

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