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sábado, fevereiro 09, 2008

Abril

Abriu
Janelas, portas, portões, fendas, veredas
Entrou, chorou, partiu, rachou, cortou, trilhou, ou...
Será que vai? Será que dá? Mais um abril despedaçado
Um samba assim assado
Até...
Sou um pouco de favela na maré
Revolto nas águas de março
Adiantado em fevereiro...
Abriu?
O cadeado, o fosso, o céu, o horizonte
Pisei na poça até a canela e afundei o pé na lama
Reclama, reclama... estou sozinho em casa denovo e te escrevo por telepatia
Proclama, proclama... a independência é uma questão de grito, rio e espada em riste
Pau na mão Ipiranga.
Qual meu córrego? Me encha março, pra derramar abril nas margens e abrir em maio algo maior que Juno
Em junho: vamos dançar quadrilha...

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