As horas podem bater num pulso diferente. Quem disse que o tic tac é sempre equivalente? Minha música não precisa de tempo, dou a ela e dão a ela qual quiserem... As notas podem bater num pulso diferente. Assim a melodia de horas no meu dia ficam prum sentimento que me envolva, na velocidade de segundos, mesmo que os segundos durem horas. Tranportar pro tédio a vagarosidade... porque não pro prazer do brisa? Mas se tão boa também é a ventania transmitir pro ócio a pressa produtiva. Tudo é válido se for validado. Tudo é validável se tiver um olhar livre. No caso o olho fica virado pra dentro e falo do meu ouvido e dos meus dedos sem pulso musical, porque neles correm um sangue em velocidade desigual. Faço do despulso minha linguagem, expulso o que me cabe ocidental, também não me cabe oriental. Deste tictac bipolar do mundo o cosmo é que pulsa sua caocidade transcendental.
Vale citar aqui Willy Correa e John Cage
Tempo
Contra Tempo
Contra o tempo
A tempo
De dizer ao tempo
Seja diferente
Atonal
A tempo atemporal
Das mudanças do corpo cabem as circunstâncias da vida. Cresço e, ao que amadureço, me escancaro. Aqui há minha porta aberta, onde parte o prolongamento de meus braços e pernas além do meu ego de ator e força circense. Partem minhas palavras em corpo, em carta, em viva poesia, mesmo se em prosa vier a narrativa. Sei que espiam e não deixam pistas, mas, se puderem, comentem... e deixem um pouco da sua carne poética em minha cerne criativa. Experimentem...
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Um comentário:
Tem certas coisas que nunca mudam.... nunca somem....
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