Quem te pariu?
Talvez as vozes...
Quem te criou?
Talvez as vozes...
Quem te matou?
Talvez as vozes...
As vozes de quem?
Talvez as de Deus...
As vozes de amém?
Talvez as do Estado...
As vozes da lei?
Talvez as da sociedade...
Quem dormiu com você?
Talvez as ditas preocupações para com a moral, o trabalho e a boa vizinhança.
O que se passa na sua cabeça?
O gozo
E na minha Clareza as idéias.
O que se passa?
Vidraça
O que se reza?
A ladainha e o berro do gado
O que se preza?
As vidas possíveis...
O que acomoda?
Nada. O peixe nada por não estar acomodado.
O que embola?
Baque virado.
Salta?
Açúcar!
Canta?
Arranco
Representa?
Crio.
Tormenta?
No cio!
Rebate?
Quem te pariu?
Talvez as vozes...
Eu que pergunto agora...
O que te desenvolve?
Das mudanças do corpo cabem as circunstâncias da vida. Cresço e, ao que amadureço, me escancaro. Aqui há minha porta aberta, onde parte o prolongamento de meus braços e pernas além do meu ego de ator e força circense. Partem minhas palavras em corpo, em carta, em viva poesia, mesmo se em prosa vier a narrativa. Sei que espiam e não deixam pistas, mas, se puderem, comentem... e deixem um pouco da sua carne poética em minha cerne criativa. Experimentem...
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