Das mudanças do corpo cabem as circunstâncias da vida. Cresço e, ao que amadureço, me escancaro. Aqui há minha porta aberta, onde parte o prolongamento de meus braços e pernas além do meu ego de ator e força circense. Partem minhas palavras em corpo, em carta, em viva poesia, mesmo se em prosa vier a narrativa. Sei que espiam e não deixam pistas, mas, se puderem, comentem... e deixem um pouco da sua carne poética em minha cerne criativa. Experimentem...
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sexta-feira, julho 27, 2012
O Corpo da Curva
O que é uma curva?
O caminho mais longo entre dois pontos; ou seria a mais curta poesia do destino?
A curva é bela. Sinuoso instante, lascivo declive curva de serra
Encerra a história ou reinicia a breve passagem dos seres na terra?
Porque nem a linha do trem é reta
Nem a seta, nem a meta, nem o papo, nem o som
Tem curva na onda
É curva a vibração
O que não pode é seguir direto nela, sem escorregar por seus envolvimentos tortos
A lança reta desvela a fúria dos rodeios
E a íris confunde-se com as cores dos arcos.
Um volteio manso pode ser desvio mortal.
Não há o que esperar da curva
De bala reta, resvala, se for a curva animal.
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