Das mudanças do corpo cabem as circunstâncias da vida. Cresço e, ao que amadureço, me escancaro. Aqui há minha porta aberta, onde parte o prolongamento de meus braços e pernas além do meu ego de ator e força circense. Partem minhas palavras em corpo, em carta, em viva poesia, mesmo se em prosa vier a narrativa. Sei que espiam e não deixam pistas, mas, se puderem, comentem... e deixem um pouco da sua carne poética em minha cerne criativa. Experimentem...
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terça-feira, agosto 12, 2008
Outra
Se um dia eu vencer a cidade e me entregar ao pulso de viver no mato, vou me ensaboar com sabugo de milho e me cobrir com manta de capim sidreira. E vou dormir cedo e vou acordar cedo. A noitada só será dos grilos, porque de manhã vou ganhar o sol de presente, embrulhado pra bom dia. Mas se um dia quiser escapar e ter a lua pra uma noite minha, peço com jeitinho, que é pro verde silênciar os bichos e as estrelas só se satisfazerem num voyerismo galático. Alí abraço a redonda prata que é pra amanhecer com preguiça do sol e fingir que a fadiga é saudade de alguma cidade perdida.
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