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sexta-feira, setembro 28, 2007

Depois de Hoje

Não sei mais o que me atinge
Se pedra, flecha, ou um suave vapor.
Da bailarina, foi-se o giro, o vento tonteante.
Minhas mãos de boneco largariam o trapézio pro penhasco
Se dela viesse o afirmativo sim do olhar.
E mais um giro me aproxima
E mais um salto me larga,
No piscar de olhos volto eu marionete,
E mais um giro me aproxima
E mais um salto me larga,
No dobrar de ossos de madeira volto eu
Nos fios e dedos do Mago
Destino o qual, não quero, parece, me controla.
Um beijo da bailarina,
Cego amor,
Um salto pra ignorância.
Largo o trapézio e caio no mundo
Penhasco a baixo tenho alguns milésimos de segundo pra pensar
O que eu quero-ia da vida.

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