Quero falar do mundo.
Por onde anda tudo
Que vá além de mim?
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A cesta de vime
Guarda
O que não me deprime
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Repórter vida
Sumida
Maria Cristina
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Tapa de sobrinha: criança
Chacoalhar de vez
Pra pôr fim à esperança
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Desintegro meu umbigo
Fale Nietzsche, vale
Me fortaleço no inimigo
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Muitas vezes tudo,
Vezes, muitos nadas,
Mudo, cantarei alto às fadas
Notas de veludo,
Escalas desasossegadas.
Mudo a região das portas
Encanto outras entradas
Arre, salve guerreiro Jorge
Guerreiro Jorge, ave!
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Jorge da Capadócia sentou praça
Cabeça na lua
Armadura de prata
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Acabo agora de escrever
Levo as palavras pra cama
Me ama é o verbo
E quem me chama
É poesia noturna
Ninando menino
Medroso
De escuro que ao sonho
Reclama
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