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sexta-feira, julho 07, 2006

O Nome Que Quiser

Com, compre dom, mesmo, o que ais de ser as vidas de eu mesmo... mesmos... sempre sem. Caiu a mofeza das aquelas partes pares doentes das mesmas, som que ais de ser as cidras de eu mesmo... menos... sente e vem. Pus a menos, fundo de hora, me doa, trevo, bem. Berne de bezerro em pasto queimado. Só tem carcará e grito n'alto morro seco e cinza de fogo abafado, vermelho quente apaziguado pelo aboio dos ventos contrários, é acalanto.. tuuuu boi de um lado tuuu boi de outro. O fogo se queima e se mata. Rente rente passa perto frente sempre rente vente vente vente vente ventre cobra ventre cubra rente perto frente reto certo deserto morro... boi carcará e morro, morro de morte e de terra, de gases e de Deuses semi-homens. Morro de pedras. Passava ali rapaz de boa perna, corredeiro, andador de passos largos e olhar adiante. Seguindo as vozes de desfiladeiro de boi fugido, morrido da fuga, caído em penhasco. Homem perdido, bicho varrido, disfarçado em roupante de gente: já é outra coisa que não mais de banho, de unhas cortadas e de bom falar e sorriso cheio de dentes. É de um olhar que nem se entende, o olho daquela gente fala outra lingua que não mais essa comum de sentimentos cantados nas modas, nas festas, nos pagodes. Nem música tem mais não, tem só solidão de nota só nota de agarrar pra sobrevivência. Lá no pico, bem lá no pico. N'alto da serra misturava em cinza. Podia ser aquela relva queimada sem longe desfigurança, reconheceria, sim senhor, que aquilo era semelhança: o pó e a pessoa eram quase a mesma coisa, se não fosse por ter aquele um coração batente e uma cabeça de nosso modo demente, mas em modo de ser aquela espécie de ser coerente ao que necessitava pra se reconhecer. Fuçava nos bolsões de casulo, tôco e qualquer buraco escondido, atraz de bicho morto ou ainda semi-vivo. Boi não via mesmo não, só em saudade, com imagem na cabeça. Era rapaz de boa perna, corredeiro, andador de passos largos e olhar adiante. Era rapaz? Era rapaz. Por um repuxo de tiro de senhor pra acertar bucho de urubu roubador de área afetada, pra espantar aproveitador de terreno sem dono porque passou a dona queimada, faz fugir o cinza homem de medos d'antes de morrer, agora de viver assim a ferro, fogo e bala. Corre adiante, pula morro, rebola tôco desvia de armadilhas da sua própria mãe natureza que em seus causos vive pregando peças na gente. Modesto de calma pensa e repensa a sua valia. Valia a pena, valia. Seguiu pro próximo morro, pra próxima ponte, pra próxima angústia em canto de apartamento vazio. Cortou pé de cana, pediu sua esmola e ligou pro seu pscanalista. Desses homens iguais de sopro, pr'esses homens iguais de sopro, canto meu aboio, prece, sacro. Hum... que as vezes dessa santicidade os pilares caem, as cinzas choram e o mundo acaba em dó maior. Tudo é festa, tudo é o que resta e o que resta também não é tudo o que falta, por isso vamos acabar em seresta e descobrir a viola de acompanhamento - são dez cordas e não dez mandamentos.

Fico assim dê a isso o nome que quiser...

Um comentário:

Mariana disse...

Olá,

estava na última apresentação de vocês no João Caetano, com as crianças da instuição em que sou voluntária (Lalec). A peça é ultra bacana. Prendeu a atenção das crianças, o que não é tarefa fácil com eles.
Fui procurar o nome da cia. e acabei caindo no seu blog. Coisas de Google...