Das mudanças do corpo cabem as circunstâncias da vida. Cresço e, ao que amadureço, me escancaro. Aqui há minha porta aberta, onde parte o prolongamento de meus braços e pernas além do meu ego de ator e força circense. Partem minhas palavras em corpo, em carta, em viva poesia, mesmo se em prosa vier a narrativa. Sei que espiam e não deixam pistas, mas, se puderem, comentem... e deixem um pouco da sua carne poética em minha cerne criativa. Experimentem...
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quarta-feira, novembro 21, 2007
Corpo Feriado
Algumas tantas toneladas de areia deixadas para trás
Fofas
Duras
Finas
Com conchas
Alguns muitos litros de água salgada
Do mar
Do rio - vermelho iodo, salobra gelada vinda do mangue
Do céu, um sol violeta
Ultravessado na pele
No fim do dia o pouso alegre em cama esquentada em horas
Tragávamos o corpo, um ao outro.
Depois, acabava em sono,
Acordar cedo e recomeçar de novo.
Há o mesmo sol esperando lá fora
E o mesmo ímpeto cá dentro.
Foram estes alguns dias de todo tempo
Do mundo.
Sinto que amei, ali, me achei
Em ti.
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