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terça-feira, junho 13, 2006

Sala das Mistas

Quero assim essa sala em vistas das minhas manhãs e tardes da noite e tardes depois do meio-dia. Quero assim sempre mista com habitantes de demoras senhoras e senhores no tempo largo de copa roda do mundo e a hora sempre volta a hora inteira anterior interior. E um trapézio pra balançar no meio com o trampolim pra saltar no seio das nuvens. Porque a sala é aberta mas não chove só respinga o sufciente pra refrescar a gente de dia e acolher no orvalho na noite o sono dormido de senhores e senhoras discutindo filosofia pelos sonhos. Valsas nos entretempos em contratempo no compasso três por quatro por cinco vezes ao mesmo volta-e-meia belo bonito lindo amável surpreendente pôr-do-sol-das-seis-da-tarde. Arde aquele beijo demorado sem hora de ser nem ter nem ver nem saber o quanto é o que vale o que parte o que cabe o que desacabe por fim de terminar. Perceber o círculo reinventar a roda sempre reinventar o circo sempre reinventar reinventar reinventar.

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