Das mudanças do corpo cabem as circunstâncias da vida. Cresço e, ao que amadureço, me escancaro. Aqui há minha porta aberta, onde parte o prolongamento de meus braços e pernas além do meu ego de ator e força circense. Partem minhas palavras em corpo, em carta, em viva poesia, mesmo se em prosa vier a narrativa. Sei que espiam e não deixam pistas, mas, se puderem, comentem... e deixem um pouco da sua carne poética em minha cerne criativa. Experimentem...
Pesquisar este blog
terça-feira, junho 13, 2006
Sala das Mistas
Quero assim essa sala em vistas das minhas manhãs e tardes da noite e tardes depois do meio-dia. Quero assim sempre mista com habitantes de demoras senhoras e senhores no tempo largo de copa roda do mundo e a hora sempre volta a hora inteira anterior interior. E um trapézio pra balançar no meio com o trampolim pra saltar no seio das nuvens. Porque a sala é aberta mas não chove só respinga o sufciente pra refrescar a gente de dia e acolher no orvalho na noite o sono dormido de senhores e senhoras discutindo filosofia pelos sonhos. Valsas nos entretempos em contratempo no compasso três por quatro por cinco vezes ao mesmo volta-e-meia belo bonito lindo amável surpreendente pôr-do-sol-das-seis-da-tarde. Arde aquele beijo demorado sem hora de ser nem ter nem ver nem saber o quanto é o que vale o que parte o que cabe o que desacabe por fim de terminar. Perceber o círculo reinventar a roda sempre reinventar o circo sempre reinventar reinventar reinventar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário