Das mudanças do corpo cabem as circunstâncias da vida. Cresço e, ao que amadureço, me escancaro. Aqui há minha porta aberta, onde parte o prolongamento de meus braços e pernas além do meu ego de ator e força circense. Partem minhas palavras em corpo, em carta, em viva poesia, mesmo se em prosa vier a narrativa. Sei que espiam e não deixam pistas, mas, se puderem, comentem... e deixem um pouco da sua carne poética em minha cerne criativa. Experimentem...
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quinta-feira, fevereiro 16, 2006
Meu Corpo em Três Atos
Primeiro Ato - A Mão Que Toca o Instrumento
Pega a pele
Pega a gosma
Pega a sede
Pega a sola
E sola tudo numa suite Wagneriana
Pega o olho
O repolho
O zarolho
Finca
Planta o caroço
E nasce um trecho dissonante
No piano parecido com o de Mozart
Pega em cheio
Chuta o saco
Enche a tese
De certo
Disserta à ralé dicotomia
Anemia
Sub-revelia de paixões
De tensões
Distrações
Vencidas na partida de futebolimia
De simpatica rebeldia
Chuta o saco
Golpe baixo
Gospel rádio
E a moderna música brasileira de 1960
Tocada no séc 2001
Ufa!
Ato torto
Escoliose
Escolástico demais
Pega a nota "passe vasilina, enfie, soque e meta no tanque de gasolina"
Numa pré
Numa quase fé
Numa pré musicalogia
Num ato de um corpo
O primeiro
Em espelho me reflete
Numa pré
Só esquete
Numa breve passagem de Tom Zé.
Ô Tom Zé!
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Um comentário:
pode deixar que vou escrever mais, tanto no meu blog quanto aqui no seu...
agora tô passando rapidinho, vou mimir!!! daqui a poucotenho um espetáculo!!!
beijos apaixonados!
te amo!
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