Crio minha nova cara
Minha nova era
Com minha antiga Eva
Que quero até a maçã ficar velha e enrugada;
Crio minha nova cara
Com felicidade de dentes
Brancos de neve e adormecidos
Belos ares de primavera batida atrasada no peito;
Com pressa deito pra sonhar
Com calma durmo pra não acordar
Num susto brando
Momento sensacional
Sensitório
Sensível
Fracionário susto no tempo do ronco
Um bú que me tirasse do tronco a percepção;
E perdesse tudo denovo
A eva, a velha, a cara nova de nova era
E visse então o amargo corpo de outrora sem as auroras
Da mudança de estação.
Das mudanças do corpo cabem as circunstâncias da vida. Cresço e, ao que amadureço, me escancaro. Aqui há minha porta aberta, onde parte o prolongamento de meus braços e pernas além do meu ego de ator e força circense. Partem minhas palavras em corpo, em carta, em viva poesia, mesmo se em prosa vier a narrativa. Sei que espiam e não deixam pistas, mas, se puderem, comentem... e deixem um pouco da sua carne poética em minha cerne criativa. Experimentem...
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Um comentário:
Eva de Adão... cara de nova Eva não não... rosto de anjo... uma anja!!! Que cria contigo uma nova era de caminhos brilhantes e cheio de amor e felicidade... TE AMO!! sempre...
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