Das mudanças do corpo cabem as circunstâncias da vida. Cresço e, ao que amadureço, me escancaro. Aqui há minha porta aberta, onde parte o prolongamento de meus braços e pernas além do meu ego de ator e força circense. Partem minhas palavras em corpo, em carta, em viva poesia, mesmo se em prosa vier a narrativa. Sei que espiam e não deixam pistas, mas, se puderem, comentem... e deixem um pouco da sua carne poética em minha cerne criativa. Experimentem...
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sexta-feira, dezembro 16, 2005
Corpo da Ponta do Dedão
Segue o círculo em sua aventura redonda, pelo mundo redondo, que nos circunda. Segue o eixo que nos ergue; giramos em sua cabeça ou é a sua cabeça que nos gira? Segue o círculo em sua alegoria de eterno retorno, de começo no fim e fim como recomeço. Segue o caminho que o meu olhar traça, transa do olhar sobre o seu jeito de me aceitar. Sigo enganando que sou de dança, que sou de circo, que sou músico, que sou performer, sigo enganando que sou multi. E por seguir enganando sou um bom ator. O que vale é ser bom artista. Também engano que sou poeta e que sou bom de cama. Engano que sou humano e que sou normal. Tenho minha digital no dedão, na íris e na arte. Ninguém faz da minha e não faço da de ninguém. Só me inspiro, tenho referências. Mas imprimo a minha identidade, o que me deixa estar bonito. Assim o círculo se amplia e se fecha em si mesmo.
Texto escrito na folha sacanneada acima a algumas angústias atrás...
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Um comentário:
E assim vamos...
Nessa espiral que inspira. Símbolo lindo, infinito segundo alguns... A cobra que morde o próprio rabo... Mas se ela se come tb se caga e aí começa td de novo.
Assim somos, nos comendo, nos cagando.
Se saímos, voltamos?
O circo (re)arma na mesma praça?
Vou? Fico? Volto?
Ai avião... pq me deixa tão palhço na frente dos outros, espero nessa espectativa que seu caminho não seja reto e sim espiralado, pra voltar a comer e a cagr no mesmo lugar.
Aí vai minha decisão: Eu vou! Eu salto!
Bjos pros que ficam aqui, mas vão no coração.
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